Começo dos anos 80 do século passado, o professor de ciência política na Universidade de Harvard, James Wilson, surgiu no cenário mundial com uma teoria revolucionária. A chamada " Teoria das Janelas Quebradas". Isso mesmo.
" Se uma janela do prédio estiver quebrada e não for consertada", defendeu James Wilson, " todas as demais logo estarão quebradas". Num artigo publicado na revista The Atlantic, em 1982, ele explicou, em detalhes: " Mais cedo ou mais tarde, se não houver intervenções, os vândalos serão seguidos pelos invasores. Logo viciados em drogas podem se mudar para lá, e é apenas questão de tempo até alguém ser assassinado. Ali a criminalidade encontrará local ideal para se projetar e avançar na sociedade". Nada mais realista nos dias atuais aqui neste amado( por nós, pessoas de bem e patriotas), Brasil.
Trata- se essa de uma teoria epidêmica da criminalidade, que bem explica o estágio que nosso Brasil alcançou ao eleger criminosos para altos cargos da Nação( em muitos casos, até, idolatrá-los), e com isso pretender - quanto devaneio! - tornar este país minimamente seguro e aprazível para se viver! A conta não fecha.
Pontuemos o seguinte: lixo nas calçadas, vagabundos na ruas, pichações em paredes- esses são fatores precursores de criminalidade em alta e destruição do "tecido social". Não há como evitar o pior.
Lembremos também: uma janela quebrada - isso é determinístico na psico humana- transmite a mensagem de que a ordem foi pro beleléu, e sinaliza aos baderneiros e criminosos que " eles podem, sim, ir além".
A saída profilática? Precisamos, e urgentemente, consertar as janelas quebradas. E se há alguém há quebrador de janelas por estas bandas, esse alguém tem um nome: Alexandre de Moraes.
Sozinho, impávido e destemido, essa figura patética mas corajosa, já quebrou dezenas de janelas do edifício Brasil. Seja por omissão dos condôminos e de suas instâncias recorrentes, ele construiu um bunker de guerra a disseminar e injetar a substância do terror e do medo na população e, com isso, tem dominado toda uma nação. Nos prostramos, como vassalos inermes e inertes ante o poder tirânico de um único personagem. Que tragédia. De invejar os expoentes gregos da antiguidade...
Vamos, afinal, continuar contemplativos e permitir que o tirano destrua por completo nossa morada?
"Algumas pessoas são escória da sociedade, pura e simplesmente, e a melhor coisa a fazer é trancafiá-las. Ou executá-las". Essa foi a maior, mais coerente e justificada razão para a sua teoria das janelas quebradas, alegou James Wilson. Então?
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