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Pais bonzinhos acabam com a vida dos filhos

É mais fácil ser bonzinho do que educar. Muitos pais não estão pensando apenas em serem amados e admirados.

Pais bonzinhos acabam com a vida dos filhos
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Adultos infantilizados que querem ser amados, descolados e admirados a qualquer custo estão expondo seus filhos em troca de um pouco de atenção, de modo que não tenho que lidar com crises, apenas deixar que a rédeas corram frouxas, independentemente do resultado.

Tenho três filhos e sei o quanto é difícil formar um ser humano. É um trabalho árduo, contínuo e sem folga ou qualquer remuneração. Não estou reclamando, só constatando fatos. E por mais que nos esforcemos, nossa dedicação nem sempre resultará em sucesso, mas é preciso fazer o possível.

Ser bons pais nem sempre é dar o filho tudo que ele quer. Afinal, a vontade nem sempre está aliada ao necessário. Muitas vezes eu nego a realização de um desejo aos meus filhos não para fazê-los sofrer, mas muitas das vezes para ajudá-los a educar suas vontades. Atender nossos desejos a qualquer custo pode ser perigoso para nós e para os outros. 

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Além do mais um filho que cresce achando que cada desejo seu tem de ser realizado será certamente um adulto frustrado, uma vez que esse não é o curso normal da vida.

Esta breve, dura e maravilhosa vida é marcada por alegrias, tristezas, realizações e decepções e se não aprendemos a lidar com essa montanha-russa, podemos perder o gosto de viver.

Muitos pais hoje, por preguiça, incapacidade, falta de conhecimento ou por um espírito fraco não conseguem dizer não aos filhos, não conseguem confrontá-los. Por isso vivem como gênios da lâmpada realizando todas as vontades de uma geração mimada que não sabe dar valor a absolutamente nada.

Pais fracos, carentes que querem ser amados a qualquer custo e expõem seus filhos à ilusão de uma vida perfeito em que tudo pode ser como se deseja. É mais fácil ser legal, compreensivo e um faz-tudo. 

O futuro pertence a Deus, isso é fato. No entanto, se não podemos prevê-lo, podemos vislumbrar a colheita a partir de frutos plantados. Não se pode plantar abóboras e colher uvas.

Tive o desprazer de ver uma matéria do G1-DF que tinha como título "Transexualidade: jovens em fase de transição falam sobre preconceitos e dificuldades".

Os jovens expostos na reportagem tem entre 16 e 17 anos. Pessoas claramente confusas e despreparadas para tomar qualquer decisão que impactará suas vidas para sempre. Todos aparentemente apoiados pelos pais.

Que esses jovens têm problemas não há dúvida, mas e os pais? 

Não os conheço, portanto, não posso julgá-los, mas ao olhar para esta sociedade decadente que nega a Verdade em busca de ilusões ditadas por ideologias nefastas, é possível verificar a parcela de culpa de adultos frágeis que entregaram seus filhos aos lobos.

Educar custa caro, dói, decepciona, nos coloca às vezes numa situação de autoritários, desagradáveis, de pais que não apoiam. As noites em claro, os sacrifícios emocionais e financeiros não são levados em conta, mas um dia eles nos agradecerão, como muitos de nós reconhecemos os sacrifícios feitos por nossos pais.

Créditos (Imagem de capa): Ilustração

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Andreia Luíza Matias

Publicado por:

Andreia Luíza Matias

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