Cá estou eu fazendo um levantamento de informações para uma matéria e me deparo com este título.
"Imperador romano era afinal… uma mulher transgénero, revela museu britânico".
Pensei 'é brincadeira! Só pode ser brincadeira!'. Daí vi o subtítulo "O museu irá mudar os pronomes do imperador após textos clássicos revelarem que o mesmo pediu para ser tratado como mulher".
Vamos ao texto, da radioeste, e depois comentários.
O Museu de North Hertfordshire britânico vai reclassificar o imperador romano Heliogábalo como mulher transexual após textos clássicos revelarem que o mesmo adotou os pronomes femininos. Segundo o museu, citado pelo The Telegraph: “Tentamos ser sensíveis na identificação dos pronomes para pessoas do passado, assim como somos para as pessoas do presente. É apenas educado e respeitoso.”.
Segundo a BBC, num dos documentos do século III d.C., do historiador Cássio Dio, pode ler-se as palavras: “Não me chame de senhor, pois sou uma senhora”, referindo ainda que o imperador se apresentava como “esposa, amante e rainha”.
O jovem Heliogábalo, que reinou durante apenas quatro anos, foi assassinado aos 18 anos, após cinco casamentos, quatro com mulheres e um com o filósofo Hiercoles. Suspeita-se que a morte do imperador terá sido causada ou pelo seu comportamento feminino, considerado desviante, ou por racismo, devido às suas origens sírias.
Alguns historiadores acreditam que a ideia de se identificar como mulher, que veio a pedido do próprio nos últimos dois anos do reinado, poderá ter sido criada pelos romanos contra a reputação do imperador.
A conta é simples. Primeiro são sensíveis à identificação dos pronomes de gente que morreu a séculos, mas perseguem quem vive no mundo real.
Segundo, "não me chame de senhor, pois sou uma senhora". Não sei quem tem mais problema, o cara ou quem tenta vender isso como uma coisa normal. Ora eu sou uma mulher e não preciso sair por aí pedindo para as pessoas me chamarem de mulher ou me reconhecerem assim porque eu só sou.
Terceiro, uma criatura com apenas 18 anos e um histórico de cinco casamentos, 4 mulheres e um homem. Ninguém vê que este jovem tinha sérios problemas? Aliás, os relatos sobre ele sempre destacam seus desvios sexuais. Não, ele não precisava de ideologia de gênero para ser respeitado, ele precisava de um psiquiatra, para ser tratado. Aliás, a turma que tenta vender essa sandice como uma discussão séria também precisa.
Créditos (Imagem de capa): Foto: Divulgação/Museu Capitolino
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