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DA FRAGMENTAÇÃO À INTERLIGAÇÃO... & INTEGRALIDADE

Memórias & Retalhos dum Eco Inteligente e Não Replicante

DA FRAGMENTAÇÃO À INTERLIGAÇÃO... & INTEGRALIDADE
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A natureza, vicissitudes e especificidades da mente humana fazem com que ela, por defeito, perceba a sucessão e o transcurso dos eventos à sua volta de forma, temporalmente, contínua, mas, contextual e espacialmente fracionada, numa aparência mais ou menos randômica dum todo conexo e, como tal, compartimentada, pois que nossas faculdades cognitivas assim operam – por partições.

Os retalhos perceptivos e a absorção das experiências quotidianas são, pois, absorvidas à luz de diversas e específicas aptidões provenientes da percepção, do raciocínio, do pensamento, da lógica (ou ilógica), da linguagem (mais da massiva corrupção dela, infelizmente), etc..., e todas elas impactadas, ainda, por incrustadas crenças, ideários, estereótipos, convicções, afinidades, vieses e concupiscências que, assim, e por isso (as ditas aptidões), precisam “se virar nos trinta” para tornar o entendimento fenomenológico em volta um todo inteligível e coerente. A memória, por sua vez, faz o trabalho de mediação temporal de eventos, conteúdos, pessoas e afetos, labor, esse, que não passa, no entanto, dum transe ilusório de continuidade, pois que, na realidade, a nossa existência pauta-se, deriva e só encontra exclusiva ressonância, somente, na prestidigitada momentaneidade...

Só se existe no aqui e agora.

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A ficta sequência “passado, presente e futuro” é, na verdade, uma infinita ciclicidade que se expressa num perpétuo presente do futuro que é sempre um futuro do passado.

O chamado presente é sentido como uma contínua linha entre um todo poderoso e ubíquo passado causador e o angustiante e imperscrutável porvir, mas, no frigir dos ovos, o que é tido como certo e desmistificante, inolvidavelmente, é que todas as reminiscências ou expectativas nada são ou serão sem a experiência ou a vivência do preciso e sagrado instante...

Mas, voltemos à desagregada assimilação contexto-espacial dos acontecimentos que nos circundam e emaranham. Há muito (desde sempre!), que tal característica é sabida e entendida pelo Governo Oculto que assim dela se aproveita, e dela se utiliza, para a (quase) todos formatar, ludibriar, condicionar e controlar...

No que consiste o Poder, ilustríssimos(as) legentes?

Na capacidade de dirigir ou de influenciar a forma de pensar e/ou o comportamento duma pessoa, dum grupo e / ou duma sociedade, e, com isso, interferir no curso dos acontecimentos, quer micro quer macro, a seu bel-prazer.

Em um dos seus inúmeros truques de ilusionismo/hipnotismo de massas - o oligopólio ”científico”, educacional, informacional e a Mídia são paradigmáticos no sentido de fazer tal mágica acontecer – aquela a que os dominadores recorrem e que têm ao seu dispor (refira-se que o citado GO é detentor de todo o conhecimento e alta tecnologia sobre tudo, rigorosamente tudo, e, consequentemente, sobre nós e de como funcionamos quer psicológica, quer física, quer coletivamente) –, por meio de uns desses profusos truques, dizia, os controladores da vez tudo têm feito para que não percebamos a caleidoscópica mandala de poder e dominância como uma coisa única, interligada, integral e atemporal.

Os poucos que me acompanham (ò nobres, preciosas e agraciadas almas!), pois que tenho batido muito neste ponto e não medirei esforços do bramir enquanto respirar, terão de começar a despertar e perceber, derradeiramente, que todo o devir histórico tem sido, pois, uma diabólica e travestida força com nomes, vestes e geolocalizações distintas e camaleônicas (nada contra o específico e intrépido réptil; mas tudo contra as reptilianas mentes...).

Países, nações, territórios e povos têm sido, tão só, bases, holográficos pavilhões, royalties primais e carne para canhão, respectivamente, ao serviço de uma una, mastodôntica, tinhosa e negra governança.

E o caminho para entender toda esta danada transcendência e imanência, e a complexidade das mesmas ajustadas à nossa ontologia, não se fará por uma linha reta e intracortada de raciocínio e entendimento, mas por meio dum ininterrupto e integrado vaivém (espiralizado), pois que, a todo o tempo, deveremos retornar às coisas que pensávamos e tínhamos como certo entender para passar a enxergar verdades mais profundas e primordiais.

Fomos, todavia, programados e doutrinados, intencionalmente – tudo muito bem concertado, calculado e ajustado à nossa natureza e maneira de inteligir, como bem aqui já o dissecamos –, a aceder a bancos de dados separados e fatiados, muitos deles, inventados, manipulados e quiméricos, outros escamoteados ou inacessíveis, para que, errantemente, percebamos os eventos sempre de forma cindida e desconexa.

As hostes, essas, dormindo em berço esplêndido de lacerantes espinhos e farpas crescentes, não querendo nem escutá-lo sequer, somente preocupadas com seus, quase sempre, insípidos afazeres, seus estreitos mundos, fissuradas em seus fetiches mercantilistas, seus corpos e seus egos, petrificam-se e ficam inábeis, portanto, para discorrer, buscar ou fazer avivar algo, o que quer que seja nesse sentido, em seu feed mental.

Tudo lhes chega por meios e mãos alheias, e isso lhes basta. E o que lhes chega não é o genuíno conhecimento, está muito longe, mas muito mesmo de o ser e da mais elementar verdade das coisas.

Os dados, em si, já são e nos chegam viciados. Só a busca feroz pelo discernimento e pelo desenvolver de toda uma hermenêutica adjacente quebrará e furará toda uma bolha gosmenta.

Só ela – a indômita vontade para – operará a miraculosa transformação. Não tem e não há outro caminho.

Nós somos, totalmente, dominados por aquilo que não vemos, pelo oculto e por aquilo que ignoramos. E, para complicar ainda mais nossa periclitante condição, respondemos, hipnoticamente, através dos tais espartilhados bancos de desinformação muitos deles falaciosos, outros incongruentes, que nos foram implantados e impostos desde cedo, a todo o tempo, que se fixam e grudam no subconsciente e ali se assenhoram e operam como que, roboticamente, em mero mecanismo de estímulo-resposta.

Urge, pois, resgatar todos esses dados, trazê-los ao nosso horizonte de consciência, depurá-los e juntá-los como peças de um quebra-cabeça, visto que só assim as causas conflitantes, ilógicas, divergentes e ardilosas se revelarão.

Urge submeter e vergar todas as manigâncias e fraudes narrativas ao torno e à bigorna da realidade de modo a que sempre que nos vejamos confrontados com qualquer informação, dado ou evento eles sejam submetidos a todo um processo de peneiragem, decantação, liame, concatenação, alinhamento, ajustamento e coerência que culminará, naturalmente, num iridescente, estrondoso e arrebatador despertar.

A busca deverá ser, acima de tudo, pela holística sabedoria e não pela mera assimilação/acomodação do fragmentado conhecimento de fatos, conceitos e referencias. Este (o conhecimento) sempre foca e se vincula a algo que foi, tendenciosamente, escrevinhado por alguém (por regra, um agente ao serviço dos dominadores); Aquela (a sabedoria) mira sempre no que há de vir tendo em conta a retrospectividade, sim, mas, sobretudo, atrelada à consciência lúcida, intuitiva, integral e plena da vivência real…

Eis a ancestral rixa entre Doutores, Engenheiros e “Especialistas” versus Oráculos & Sábios.

Eis o pulo que Magos e Druidas não ensinam a Catedráticos e PhD’s...

                                                                                                     Eco

 

Fonte/Créditos: Juntando as peças com lucidez e cognição impolutas

Comentários:

Marco Paulo Silva

Publicado por:

Marco Paulo Silva

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