Com término das eleições municipais de 2024, neste dia 27 de outubro, onde tivemos as eleições de segundo turno, podemos agora falar sobre o que o povo escolheu, com os dados apresentados pelo TSE.
Em primeiro turno, muito foi dito por toda mídia sobre a diminuição drásticas de prefeituras do PT e da esquerda em geral. Caíram de X prefeituras para Y prefeituras os números do partido do atual Presidente da República. Pode-se agora somar a prefeitura de Fortaleza, vencida pelo PT, por placar apertado.
Uma curiosidade desse segundo turno. Um fenômeno que se repete, como acontece aqui no Brasil e em outros países. Candidatos todos como anti-stablishment perderam por margens pequenas de votação, como foi na própria capital cearense (colocar os números).
Não procuro aqui falar de números, mas de uma característica dessa eleição que, apesar da polarização política no país (atacada como algo maléfico) continuou a ser decidida pelas questões do dia-a-dia, do cotidiano e da rotina municipal.
É algo aparentemente lógico, afinal, vivemos nas cidades, temos os problemas de zeladoria e bem-estar social batendo na nossa cara e buscamos soluções para isso. Todavia, se houve um crescimento de consciência de uma.parte dos eleitores que essa eleição é a base das eleições majoritárias que acontecem 2 anos depois, esse crescimento de consciência parece ser insuficiente ou casuístico.
No próximo texto, tratei aqui alguns dados sobre esse ponto para debatermos e então tentarmos responder à pergunta acima: temos um país de esquerdistas de direita?
Comentários: