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O ano era 1961, ano da renúncia de Jânio Quadros. Ano da assunção ao poder de seu vice, João Goulart (após uma campanha, chamada de legalista, liderada pelo seu cunhado, Leonel Brizola). Era um período conturbado do Brasil, onde a esquerda infernizava a nação com a tentativa de tomada de poder e uma instabilidade política que resultou nos ocorridos em 1964.

Nesse ano de 61, no carnaval brasileiro, longe do asqueroso politicamente correto de hoje, uma marchinha tomou conta do Brasil e até hoje é cantada e lembrada. Haroldo Lobo e Milton de Oliveira, aproveitando uma fofoca envolvendo a esposa de Juscelino Kubitschek, driblaram a "censura moral" e, usando da galhofa e picardia característica do brasileiro, lançaram marchinha “Índio quer apito”. (Dizem as más línguas que ao tentar colocar um colar no pescoço de um chefe indígena, dona Sarah, baixinha, foi traída pelo seu organismo e soltou um "leve pum", fazendo com que o chefe, de forma inocente ou sacana, cunha-se a frase da música. "Eu não quer colar, índio quer apito".)

Curiosidades à parte, fato é que desde quando o Brasil ainda era Ilha de Santa Cruz, o índio se faz presente na nossa história e desde então foi muito usado pelas lideranças e governantes. Ora de forma amistosa, ora a ferro e fogo. Mas a sociedade brasileira, entre erros e acertos, livre das mágoas e rancores estimulados pelos revolucionários, tem orgulho de na sua formação ter o índio como elemento base. 

E na campanha de 2018, com o povo brasileiro finalmente sendo representado e tendo voz, a partir do antes candidato e depois Presidente eleito, Jair Bolsonaro, um dos assuntos mais importantes para o país - Índios e Terras Indígenas - passou a ser encarado, finalmente, de forma diferente da narrativa dominante e de forma coerente pela população. 

"Índios em reservas são como animais em zoológicos" O índio é um ser humano igualzinho nós, quer o que nós queremos'. - Jair Bolsonaro, 30/11/2018

Nesse mesmo dia, o Presidente declarou:

"nos últimos 20 anos, eu sempre notei uma pressão externa – e que foi acolhida no Brasil – no tocante, por exemplo, a cada vez mais demarcar terra para índio, demarcar terra para reservas ambientais, entre outros acordos que no meu entender foram nocivos para o Brasil. Ninguém quer maltratar o índio."

Índio não quer mais bugiganga. Índio não quer mais espelho. Os brasileiros indígenas querem manter suas tradições, querem ser respeitados como seres humanos.  Índio quer estar integrado a sociedade, quer fazer uso consciente de suas reservas, seus territórios. Índio quer vida digna e não quer ser massa de manobra.

Em um país onde o judiciário cada vez mais interfere no executivo e procura ser a palavra determinante de tudo, nessa sexta (27/05), o Presidente mais uma vez se coloca como a "areia na engrenagem", como a "pedra no sapato", eleva o tom e diz com todas as letras que se o STF mudar o entendimento do "Marco Temporal", só lhe caberá entregar as chaves do comando da nação ou não cumprir a decisão. 

Fato é que em anos e anos de socialismo no Brasil e de pautas comunoglobalistas no mundo ocidental, onde a maioria de nós sequer entendia o que acontecia bem debaixo e nossas barbas, o futuro que desejamos para o nosso país passa por uma compreensão de que o mal não cederá apenas por respeito a nossa vontade. Não mesmo.

Conhecendo o Presidente Bolsonaro, em qual das duas opções você aposta? Na minha opinião, como na marchinha, cada vez mais parece que "se não der, o pau vai comer". 

Será que vai dar? Será que vai dar para termos o nosso Brasil como a maioria absoluta da população quer? Torço para que sim e para que o povo faça sempre um carnaval cada vez que mais distante ficarmos do comunismo.