O advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Frederick Wassef, enviou uma petição ao ministro Alexandre de Moraes, no Supremo Tribunal Federal (STF), para reclamar que teve suas prerrogativas violadas durante a busca e apreensão realizada pela Polícia Federal em sua casa em 16 de agosto de 2023.
Segundo o advogado, Moraes determinou que representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acompanhassem o processo, mas a ordem não foi cumprida pelos agentes da PF.
Duas advogadas teriam acompanhado a ação em 11 de agosto, quando o mandado foi expedido, mas Wassef não foi encontrado. No dia que ele foi alvo da operação, o advogado estava em uma churrascaria em São Paulo e, naquele momento, nenhum representante da OAB estava presente.
Na petição, a defesa de Wassef, assinada pelo advogado Matheus Agacci, pede que as provas colhidas em seus aparelhos sejam consideradas ilícitas por conta dessa ausência de representantes da OAB.
– Como o meio de obtenção de prova é ilícito, a prova dele decorrente também o é. Assim, a ilicitude da busca pessoal se projeta para a extração de dados dos celulares ilegalmente apreendidos – diz a petição.
Fonte/Créditos: Pleno News
Créditos (Imagem de capa): Foto: EFE/ Joédson Alves
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