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Quem é a empresa que está afundando Maceió

Empresa foi investigada e teve membro preso no âmbito da Operação Lava Jato

Quem é a empresa que está afundando Maceió
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De forma tímida e muito sutil o noticiário informa o mínimo e necessário sobre o risco do iminente de colapso em um dos poços da mina de sal-gema da Braskem, em Maceió. Sem muito destaque, o prejuízo ao meio ambiente e o crime cometido contra famílias inteiras vai sendo jogado para debaixo do tapete. Mas quem é a Braskem? 

Abaixo você acompanha algumas notícias que podem mostrar um pouco sobre as práticas da empresa. Talvez essas informações expliquem o motivo de o assunto ser tratado de modo tão sutil e delicado, sem alarde, neste momento do país.

 

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El País — dezembro de 2016

"Odebrecht e Braskem pagarão a maior multa por corrupção da história."

"A construtora Odebrecht e seu braço petroquímico, Braskem, declararam diante de um tribunal americano nesta quarta-feira que são culpadas por pagar subornos em troca de benefícios em contratos, um desdobramento fruto da Operação Lava Jato, a força-tarefa do Ministério Público brasileiro que apura há mais de dois anos um megaesquema de corrupção na Petrobras. A ação nos EUA é parte de um acordo de leniência (espécie de delação premiada para empresas) que envolve o Governo norte-americano, a Suíça e o Brasil e que prevê o pagamento total de 3,5 bilhões de dólares (quase 12 bilhões de reais) para que as duas se livrem das acusações judiciais nas três nações. O valor é a maior multa já paga no mundo em acordos do tipo e um dos trunfos da Operação Lava."

 

Veja — junho de 2019

"Acordo de leniência da Braskem chega a R$ 2,8 bi"

A Controladoria-Geral da União e a Advocacia-Geral da União assinaram ontem um acordo de leniência com a petroquímica Braskem no valor de 2,87 bilhões de reais, a ser pago em parcelas até 2025. A empresa, controlada por Odebrecht e Petrobras, foi investigada no âmbito da operação Lava Jato.

A Braskem já depositou 1,33 bilhão de reais referentes a um acordo que havia sido fechado com o Ministério Público Federal em 2016, que incluía também um acordo firmado com autoridades suíças e americanas, que somou, na época, 3,1 bilhões de reais — sendo 2,2 bilhões de reais destinados ao Brasil.

 

Veja — novembro de 2019

"Lava Jato sabia desde 2016 de acusação que levou ex-Braskem à prisão nos EUA"

O ex-presidente da Braskem José Carlos Grubisich, que foi preso na semana passada, em Nova York, sob a acusação de ter criado caixa dois na empresa, já havia sido delatado pelo mesmo motivo para o MPF (Ministério Público Federal brasileiro).

Essa informação, porém, não chegou a gerar denúncia contra ele no Brasil.

A Braskem, controlada pelo grupo Odebrecht, é uma das maiores petroquímicas das Américas e tem capital aberto em Bolsa. Hoje, a Odebrecht tem 38,3% da Braskem, enquanto a Petrobras tem 36,1%. Os 25,5% restantes estão nas mãos de minoritários.

 

Estadão — abril de 2021

"Ex-presidente da Braskem se declara culpado à Justiça dos EUA"

Ex-presidente da petroquímica Braskem e da Eldorado Celulose, o executivo brasileiro José Carlos Grubisich se declarou culpado nesta quinta-feira, 15, ao se pronunciar sobre as acusações de participar de um esquema de propina que envolvia a Braskem e seu controlador, o grupo Odebrecht. Grubisich foi preso ao viajar de férias para os Estados Unidos, no fim de 2019, e desde então responde a um processo no país. 

 

G1 — outubro de 2021

"Ex-presidente da Braskem é condenado a 20 meses de prisão nos EUA por corrupção"

O ex-presidente da Braskem José Carlos Grubisich foi condenado a 20 meses de prisão nos Estados Unidos, informou nesta terça-feira (12) o Departamento de Justiça (DoJ) americano.

Segundo a acusação, Grubisich e outros funcionários da Braskem e da Odebrecht (atualmente rebatizada de Novonor) foram responsáveis pela elaboração de um fundo secreto milionário que era usado para subornar funcionários públicos e partidos políticos do Brasil, garantindo contratos com a Petrobras.

 

CNN — 6 setembro de 2023 

"Empresas da Lava-Jato ainda devem mais de R$ 8 bilhões em acordos de leniência com a CGU"

As principais construtoras e empresas envolvidas na Lava-Jato pagaram 28% do valor total dos acordos de leniência que celebraram com a Controladoria-Geral da União (CGU) como reparo ao erário pelos desvios confessados no âmbito da operação.

Os acordos totais com sete companhias — Novonor (ex-Odebrecht), Braskem, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, OAS, UTC e Nova Participações (ex-Engevix) — somam R$ 11,5 bilhões.

Créditos (Imagem de capa): Foto: Reprodução/BRASKEM

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