Um curso de reforço lançado pela prefeitura do Rio chamou a atenção nas redes sociais. Isso porque as turmas são exclusivamente voltadas para “trans, travestis, não-binaries (sic) e transmasculines”. As aulas começam em agosto.
Para divulgar o chamado “Projeto Dom+”, o Executivo municipal publicou um banner em linguagem neutra: “Educação para todes”. Os estudantes terão material didático, lanche, vale-transporte e bolsa-auxílio mensal de R$ 600. “Daremos educação a trans e travestis que não tiveram acesso ao ensino fundamental e dar-lhes a certificação, assim como prepará-las para, eventualmente, concursos públicos ou o mercado”, disse Carlos Tufvesson, coordenador de Diversidade Sexual da prefeitura do Rio, no início da semana.
Linguagem neutra exclui pessoas, diz professora
Em entrevista a Oeste, a professora de língua portuguesa Cíntia Chagas disse que a linguagem neutra empobrece o português. Cíntia disse ainda que o dialeto discrimina pessoas. “A linguagem neutra exclui 43 milhões de disléxicos no Brasil”, constatou. “Impõe-se mais uma barreira a um público que já sofre com dificuldades de aprendizagem”, disse Cíntia. “Além disso, a linguagem neutra exclui uma maioria gritante, que é contra essa aberração linguística.”
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