Na noite desta quarta-feira (27), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou um plano para economizar R$ 70 bilhões até 2025. As medidas, que incluem mudanças no abono salarial, nas regras de reajuste do salário mínimo, na previdência de militares e nas emendas parlamentares, foram anunciadas em rede nacional e terão os detalhes divulgados nesta quinta-feira (28).
Sobre o abono salarial, Haddad explicou que o valor máximo continuará sendo de R$ 2.640, equivalente a dois meses mínimos. No entanto, o benefício passará a ser corrigido apenas pela inflação, deixando de ter aumentos superiores ao índice inflacionário.
Com a mudança, o abono salarial deve, gradualmente, ficar abaixo de dois salários mínimos ao longo do tempo.
– Esse valor será corrigido pela inflação nos próximos anos e se tornará permanente quando corresponder a um salário mínimo e meio – disse o ministro.
O ministro também fez alterações na regra de reajuste do salário mínimo, que será adaptada ao limite de crescimento de gastos públicos previsto pelo novo arcabouço fiscal. Segundo Haddad, o salário continuará subindo acima da inflação, mas de forma sustentável, respeitando o teto de 2,5% de crescimento real dos gastos.
Hoje, o salário mínimo é calculado com base na inflação pelo INPC e no crescimento do PIB de dois anos anteriores. A proposta prevê limitar o crescimento real do PIB a 2,5% acima da inflação para os reajustes futuros.
*Com informações Agência Brasil
Créditos (Imagem de capa): Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
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