O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) recorreu da decisão judicial que concedeu a liberdade a Cristian Cravinhos, condenado a 38 anos de prisão pelo assassinato do casal Manfred e Marísia von Richthofen em 2002.
Ele foi liberado do Presídio de Tremembé na última quarta-feira (5), mas o promotor Rafaelle de Filippo Filho apresentou recurso para que ele volte para a prisão, justificando que Cravinho tem dificuldade de convívio social.
Para provar que ele não deveria receber o benefício do regime aberto, a promotoria citou um laudo psicológico com o resultado do Teste de Rorschach, feito em 2024, que classifica o réu como uma pessoa com “grande dificuldade social”
Esta é a segunda vez que Cristian Cravinho recebeu progressão de pena, a primeira foi em 2018, mas logo ele voltou para a prisão por ter violado as condições do benefício. Na época, ele foi flagrado fora do horário permitido e tentou subornar policiais.
A juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da Vara de Execuções Criminais da Comarca de Taubaté, autorizou a progressão de pena para o regime aberto afirmando que o réu teve bom comportamento do detento na cadeia e que recebeu parecer favorável de profissionais que fizeram uma avaliação psicológica nele.
– Consta nos autos que o sentenciado mantém boa conduta carcerária, possui situação processual definida, cumpriu o lapso legal para progressão de regime prisional em 17/04/2024 e não registra faltas disciplinares durante os últimos 12 meses de cumprimento da reprimenda, preenchendo assim os requisitos objetivos e subjetivos exigidos pela lei para a obtenção do benefício – declarou.
Fonte/Créditos: Pleno News
Créditos (Imagem de capa): Foto: YouTube/RecordTV
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