As duas mulheres que “moram” no McDonald’s do Leblon (RJ) há três meses queixaram-se da repercussão do caso. Para elas, trata-se de uma curiosidade “ridícula” decorrente de “inveja”, que não teria sido despertada caso elas não fossem brancas e não tivessem objetos de valor.
Em entrevista à TV Globo, as duas mulheres sustentaram a versão de que estão buscando um apartamento e pediram que as pessoas não se intrometam em suas vidas.
– Eu estou achando tudo ridículo, não consigo entender como isso virou essa bola de neve – reclamou Susane Paula Muratori Geremia, de 64 anos.
– Se fosse uma pessoa de pele morena, com pouca roupa, com pouca mala, não teria despertado curiosidade (…) Hoje em dia, todo mundo pega o nome de todo mundo, coloca no Google e você vai ter lá o que for assim. Agora, eu não devo satisfação de nada. Não fui despejada. Se eu tive um acordo com o proprietário, eu tive um acordo com o proprietário. Se eu quis que fosse assim, foi decisão nossa – completou a filha de Susane, Bruna Muratori Geremia, de 31.
Além disso, Bruna elogiou os funcionários do McDonald’s do Leblon e disse que os considera amigos.
Gaúchas, mas moradoras do Rio de Janeiro há 8 anos, a mãe e a filha já foram denunciadas, despejadas e condenadas por calotes devido à falta de pagamento de aluguel em diversas moradias pelas quais passaram. Além disso, ambas também já foram condenadas por injúria racial, sendo sentenciadas a 1 ano em regime aberto, pena que posteriormente foi substituída por serviços comunitários.
Embora tenham recebido ofertas de ajuda por parte do poder público, elas negam qualquer tipo de apoio. Susane afirma que é casada há 34 anos com um homem que reside na Inglaterra e Bruna afirma estar estudando para concursos públicos.
Fonte/Créditos: Pleno News
Créditos (Imagem de capa): WEB Mulheres que moram no McDonalds Foto: Arquivo Pessoal
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