Atenção: a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul decidiu aprovar, em 10 de janeiro de 2019, uma lei que obriga as escolas da rede estadual de ensino a incluir doce de leite na merenda. O objetivo é “garantir o equilíbrio alimentar dos alunos, respeitadas as normas nutricionais pertinentes”.
Segundo o autor da proposta, ex-deputado Edson Brum (MDB), o doce de leite é importante “não só pelo seu valor nutritivo, como também pelas condições de preço na sua aquisição”. Como o Rio Grande do Sul é um dos principais produtores de laticínios do país, o custo de produção do produto é baixo.
A deputada Sofia Cavedon (PT), contrária à medida, disse querer evitar que as crianças fiquem obesas. “Pesquisas nacionais mostram que as crianças estão obesas desde a educação infantil”, observou a petista. “Há uma obesidade por excesso de açúcar e falta de alimentos balanceados.”
Entre o argumento de Brum, que trata da facilidade da compra do doce de leite, e a reclamação de Cavedon, que defende uma dieta balanceada para os alunos, o mais correto é nenhum deles. O Estado deve ter preocupações maiores do que discutir se o doce de leite deve ser incluso na merenda escolar.
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