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“Democracia no Brasil está morrendo em plena luz do dia”, diz artigo do Wall Street Journal

Democracia Brasileira em Risco

“Democracia no Brasil está morrendo em plena luz do dia”, diz artigo do Wall Street Journal
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O artigo publicado pelo Wall Street Journal afirma que a “democracia brasileira está morrendo em plena luz do dia”. O conteúdo se refere à controvérsia entre Elon Musk, bilionário e dono do X (anteriormente Twitter), e Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), no escândalo conhecido como “Twitter Files Brazil”.

O texto menciona ainda as intervenções do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na imposição de uma regulamentação para as redes sociais.

O artigo, intitulado “Elon Musk resiste à censura brasileira”, foi publicado no domingo (14) e tem como autora a colunista Mary Anastasia O’Grady.

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“Esta questão não tem nada a ver com conter o domínio das grandes empresas de tecnologia, reduzir os riscos para a democracia ou mesmo proteger as crianças das redes sociais. Trata-se de uma luta entre um Supremo Tribunal politizado e críticos do presidente Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva. Isso demonstra que o Brasil não possui mais um judiciário independente. A triste realidade é que sua democracia está morrendo à luz do dia”, é um trecho do artigo que é citado após a menção da inclusão de Musk no inquérito do STF que investiga a suposta atuação de uma milícia digital.

De acordo com o artigo, o STF deseja “calar formadores de opinião” que se opõem às decisões do Tribunal e que possuem um amplo alcance por meio de postagens no Twitter.

“Muitos brasileiros, junto com Musk, acham que isso é antidemocrático. Acham que o ministro de (Alexandre) Moraes [do STF] está agindo como um tirano que acredita que seu lado é dono da verdade. Eles temem que um tribunal com tanto poder arbitrário represente um perigo muito maior para a liberdade brasileira do que qualquer voz independente, mesmo aquelas extremistas”, diz outro trecho do artigo.

O texto menciona ainda que a “liberdade de expressão” é um princípio protegido pela Constituição Federal e afirma que o governo Lula tem agido de forma a intimidar os adversários.

O texto também menciona o regresso de Lula (PT) à Presidência, após ser o protagonista do “o maior escândalo de corrupção e suborno na história do Ocidente”, uma alusão aos escândalos do mensalão e do petrolão

Ao citar a eleição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018 e a subsequente perseguição ao seu governo, o jornal afirma que “a principal transgressão de Bolsonaro foi sua promessa de proteger a propriedade privada, restaurar a lei e a ordem e desafiar a política de identidade”.

“Bolsonaro esteve longe de ser um defensor dos mercados livres e sua linguagem muitas vezes foi imprudente, porém, seu governo restaurou a saúde fiscal, desregulamentou partes da economia e tornou os negócios menos onerosos por meio da digitalização”, diz outro trecho do texto.

O texto também faz referência à intervenção do judiciário na anulação da condenação de Lula e na sua reabilitação política para competir nas eleições de 2022 contra Bolsonaro.

Moraes vinha silenciando os oponentes de Lula há meses, convidando os brasileiros a denunciarem seus vizinhos. Mas à medida que a campanha [eleitoral] se intensificava, as coisas pioravam. O tribunal eleitoral (TSE) instruiu cada vez mais as plataformas a bloquearem discursos, ordenando ao YouTube que desmonetizasse quatro canais brasileiros com grande número de seguidores. Também aprovou uma resolução concedendo a si próprio o poder de policiar a internet. O tribunal  instruiu Facebook, Instagram, TikTok, Twitter e YouTube a removerem conteúdos não aprovados pela Corte. Nos últimos anos, os críticos de Lula tiveram suas contas bancárias congeladas e seus registros financeiros intimados. Alguns fugiram para o exílio, onde descobriram que seus passaportes foram cancelados. Questionar a legitimidade da vitória eleitoral de Lula levou alguns à prisão. O denominador comum tem sido a falta de devido processo legal”, destaca o artigo. As informações são da Gazeta do Povo.

 

Créditos (Imagem de capa): Reprodução

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