O filho do presidente Lula, Luís Cláudio Lula da Silva, concordou com publicações feitas por militantes do PT que se revoltaram com a retirada do nome de Marisa Letícia da história sobre a primeira bandeira do partido.
No site da Fundação Perseu Abramo, há um trecho onde Lula conta que a primeira bandeira do PT foi feita em um retalho de pano vermelho onde dona Marisa bordou uma estrela branca.
Em uma publicação recente feita no X, antigo Twitter, na conta oficial de Lula, o nome da falecida esposa do presidente foi removido.
– Na carta de Lula publicada no site da Perseu, Lula cita carinhosamente Marisa, mas quem cuida das redes dele tirou o nome dela. Fica aqui nosso protesto militante contra esse apagamento – criticou uma militante do PT.
Luís Cláudio, o caçula de Lula com Marisa, não só compartilhou a publicação crítica, como lamentou o ocorrido, dizendo que não vai deixar apagar a história de sua mãe.
– Infelizmente tem acontecido umas coisas estranhas! A história da minha mãe no q
Legisladores do partido do presidente Javier Milei, La Libertad Avanza, apresentaram um projeto para revogar a lei de interrupção voluntária da gravidez na Argentina, aprovada pelo Congresso no final de 2020.
O projeto propõe penas de três a 10 anos de prisão para quem provocar um aborto e até mesmo a condenação da mulher que o pratica, mesmo que tenha sido vítima de estupro, exceto se decidido por um juiz.
A proposta foi submetida à Câmara dos Deputados na semana passada, antes do encontro entre o presidente Milei e o papa Francisco no Vaticano, que aconteceu neste domingo (11). Durante sua campanha presidencial, o novo presidente argentino havia indicado que buscaria revogar a lei que descriminalizou a interrupção da gravidez e que contempla o direito de decidir e acessar o aborto até a 14ª semana de gestação.
A lei atual, aprovada pelo Congresso em dezembro de 2020 e promulgada pelo então presidente Alberto Fernández em janeiro de 2021, permite o aborto após esse prazo em casos de estupro, risco para a vida ou saúde integral da mulher.
Embora a proposta da La Libertad Avanza tenha sido apresentada ao Congresso, passou despercebida durante o tratamento da chamada “Lei Ómnibus” – de reformas do Estado e delegação de poderes ao Executivo que o governo retirou por falta de apoio – até que foi amplamente divulgada pela imprensa local.
– A mulher que provocar seu próprio aborto ou consentir que outro o provoque será punida com prisão de um a três anos – afirma a iniciativa publicada no site da câmara baixa.
Em um dos artigos, propõe-se a reclusão de três a 10 anos para quem realizar um aborto sem o consentimento da mulher grávida, pena que pode chegar a 15 anos “se seguido pela morte da mulher”.
Os deputados também propõem mudar o artigo que se refere aos profissionais responsáveis pelos abortos, estabelecendo que médicos, cirurgiões, parteiras ou farmacêuticos que abusarem de sua ciência ou arte para causar ou cooperar com o aborto serão punidos com “inabilitação especial por tempo duplo ao da condenação”.
Em outro trecho, esclarece-se que o aborto realizado por um médico com o consentimento da mulher grávida não será punido se praticado “para evitar um perigo iminente para a vida da mãe… desde que o perigo não possa ser evitado por outros meios”.
Na América Latina, o aborto é legal em Cuba, Guiana, Guiana Francesa, Uruguai e alguns estados do México. Em outros países, como o Brasil, é permitida a interrupção da gravidez em casos de estupro, má formação fetal ou risco para a vida da mãe. Em Nicarágua, Haiti, El Salvador e República Dominicana, a restrição é total.
uem apaga não! (sic)
Com a confusão, a postagem do perfil do presidente Lula foi refeita, adicionando o nome de Marisa Letícia.
Confira:
Créditos (Imagem de capa): Presidente da Argentina, Javier Milei Foto: EFE/Juan Ignacio Roncoroni
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