A Amazon dos EUA anunciou que vai reembolsar em até US$ 4 mil (pouco mais de R$ 20 mil) as despesas de viagens anuais para realização de abortos e outros tratamentos médicos que não ponham em risco a vida do funcionário. A empresa enviou uma mensagem para sua equipe afirmando que pagará despesas de viagem para tratamentos médicos não disponíveis nas proximidades do local de trabalho.
Divulgada no início do mês, a informação é uma resposta do gigante do varejo às leis estaduais que restringem o acesso ao aborto somente nos Estados onde o procedimento é legalizado, ajudando as funcionárias a contorná-las.
O novo benefício só é válido caso o procedimento não esteja disponível em um raio de pouco mais de 160 quilômetros da casa da funcionária e o atendimento virtual não funcione.
A medida vale apenas para funcionários da Amazon nos Estados Unidos — tanto do escritório quanto do depósito — ou dependentes cadastrados nos planos de saúde do colaborador, fornecido pela empresa Premera e Aetna.
Ela não foi a primeira empresa a fazer isso. Recentemente, várias outras companhias americanas anunciaram planos que garantem acesso ao aborto para suas funcionárias.
Outros tratamentos custeados pela Amazon
Além do aborto, a Amazon vai custear outros tratamentos nas áreas de cardiologia, terapias genéticas, terapias celulares e tratamento de transtorno de abuso de substâncias. A Amazon já oferecia aos funcionários um valor de até US$ 10 mil (pouco mais de R$ 50 mil) em reembolsos anuais de viagens para problemas que envolvam risco de morte.
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