Os advogados de Oswaldo Eustáquio criticaram a revista íntima feita pela Polícia Federal (PF) contra a filha de 16 anos do jornalista. O episódio ocorreu em 14 de agosto, em Brasília (DF), durante operação ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com relatos da adolescente, toques e apalpamentos ocorreram após nove agentes da PF não conseguirem encontrar o celular da jovem no interior da residência onde ela mora com a mãe, já que o pai, Eustáquio, deixou o Brasil e está exilado na Espanha.
Ao site Poder 360, a advogada Tanieli Telles afirmou que a operação da PF foi “desproporcional” e “abusiva”.
– Foi desproporcional e intimidatória, contra a Mariana [filha do blogueiro] e a mãe dela, considerando que eram duas mulheres. [Houve] um número excessivo de policiais empregado na busca e apreensão – destacou.
Advogados da família ingressaram com uma representação na Corregedoria da PF exigindo rigorosa apuração dos relatos da adolescente. A instituição disse que a ação transcorreu dentro da legalidade, em observância ao Código de Processo Penal.
A revista pessoal na jovem foi realizada pela única delegada mulher que participou da diligência. A advogada Tanieli Telles, no entanto, disse que a jovem ficou abalada com a situação.
– Ela foi exposta. A busca pessoal foi vexatória. Apertar partes íntimas da menina. Depois disso ela entrou em desespero – destacou.
Fonte/Créditos: Pleno News
Créditos (Imagem de capa): Foto: Reprodução/YouTube/Pânico Jovem Pan
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