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Opinião / Geral

Um pocinho de ódio chamado amor

Contradições de quem diz defender a vida, mas milita pelo sacrifício de inocentes

Um pocinho de ódio chamado amor
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Um dos principais artifícios da esquerdalha, contra aqueles que não abraçam as pautas revolucionárias, é chamá-los de preconceituosos cheios de ódio, enquanto se apresentam como a própria representação do amor.

No entanto, no mundo real as coisas são bem diferentes. Um exemplo disso, é a discussão travada recentemente em torno do PL 1904/2024, que prevê a equiparação do aborto a partir de 22 semanas ao crime de homicídio.

A esquerda, que se retrata como o próprio amor em forma de revolução, diz que a execução daquele pequeno ser humano é uma prova de amor e cuidado com a mulher violentada. Em contrapartida, quando alguém sugere a pena de morte para o estuprador, há sempre quem diga ‘ele tem de ser ressocializado’, ‘somos contra a violência’, ‘todos merecem uma segunda chance’.

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Por outro lado, se uma mulher diz que foi estuprada e que levou sua gravidez adiante logo é xingada e ouve coisas do tipo ‘parece que gostou’ ou ainda ‘não romantiza o estupro’ e há ainda quem diga que a vítima ‘mereceu’.  Sim, todas essas situações são reais e são facilmente encontradas nas redes sociais.

Embora a esquerda tenha saído das profundezas do ódio para defender a morte de inocentes por motivo de estupro, esta é só uma desculpa.

Afinal, eles também têm uma justificativa para eliminar bebês quando estes têm alguma anomalia física. A justificativa é evitar o ‘bullying’. Sim, para evitar que este ser humano seja motivo de riso, é melhor eliminá-lo.

E não para por aí, a pobreza é outra situação apontada como motivo para realização do aborto. ‘Essa criança vai sofrer com a pobreza, vai virar bandido e vai ser morta pela polícia’, dizem eles.

Veja como a esquerda é preconceituosa. Para esse pocinho de ódio que se autodeclara amor, todo pobre é um bandido em potencial. Uma pessoa com deficiência é um problema estético para o mundo e o valor de uma vida se define pela forma como foi concebida.

E é claro que não basta ser preconceituoso, eugenista e seletivo sobre quem merece ou não viver. A burrice também tem sua participação especial.

Não é incomum ver abortistas gritando ‘é feto’, quando alguém diz que o bebezinho na barriga da mãe é um bebê. Sem precisar chamar a ciência, a filosofia, a religião ou a moral para discussão, vamos encerrando nossa reflexão com o dicionário.

Segundo o dicionário online de português, feto diz respeito a um “ser humano que se encontra em desenvolvimento no útero, após a conclusão do terceiro mês de gestação, até ao seu nascimento.”

Fato é que não importa se é blastocisto, embrião, feto, bebê, criança, adolescente, jovem, adulto, idoso. Estes são apenas nomes que identificam fases da vida dos seres humanos, mas em nenhum desses períodos eles correm o risco de deixarem de ser humanos para se tornar uma porta ou que quer que seja.

Neste mês eu fiz uma matéria com várias histórias de pessoas que foram concebidas em estupros e não são monstros como Lula e sua trupe afirmam. São pessoas, simplesmente pessoas.

Créditos (Imagem de capa): Foto: ilustração gerada por inteligência artificial

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Andreia Luíza Matias

Publicado por:

Andreia Luíza Matias

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